SOBRE CONSTELAÇÕES FAMILIARES




Nesta página colocarei textos sobre Constelações Familiares: De que se trata:

Tudo que acontece, acontece dentro de um contexto do qual fazemos parte e, o primeiro contexto ao qual pertencemos, é a nossa família de origem, nosso sistema familiar. Mesmo aqueles que não a conhecem (porque foram abandonados ou porque se perderam dessa família por algum motivo), esses também compartilham do mesmo destino comum de sua família de origem e continuam unidos por profundos laços de amor e lealdade a ela, que são os vínculos que unem todos os membros de uma família. 
Hellinger desenvolveu esta abordagem terapêutica sistêmica e a chamou de Constelação Familiar porque, através dela, podemos colocar no espaço a dinâmica inconsciente que está por trás de muitas doenças e insucessos, podemos nos libertar de papéis que assumimos inconscientemente com sérias consequências na qualidade de vida, no amor, na produtividade e no trabalho. 
Esta terapia inovadora vem sendo divulgada amplamente e com sucesso por causa de seus resultados relativamente rápidos e bem sucedidos que tem sido aproveitados em várias áreas da pedagogia, consultoria de empresas e resolução de conflitos, entre outros.




Bênção Nahuatl - Origem Asteca

Liberto meus pais de sentir que eles não puderam me dar tudo em que acreditam terem falhado.  Eu os amo e agradeço por terem sido o instrumento da vida para que eu esteja aqui. Eu liberto meus filhos da necessidade de ampliar meu ego, de querer satisfazer os desejos ou objetivos que eu não cumpri para mim ou de que eles se sintam obrigados a me orgulhar. Peço-lhes que eles escrevam suas próprias histórias de acordo com suas vontades de experimentar e com o que alegra seus corações. Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Estou completo (a). Nada me falta, tudo está dentro de mim, e minha felicidade depende de mim. Aprendo e evoluo com cada um de meus relacionamentos e, se falhamos, também fui responsável por atrair essa situação. Eu liberto meus irmãos de qualquer culpa que sentem por mim, ou de fazê-los acreditar que me machucaram, ou se em qualquer momento eu os ofendi, ignorei ou neguei. Em nenhum momento minha intenção foi de viver suas vidas, nem de impedir suas experiências ou fazê-los pensar que não poderiam fazer bem ou que eu pudesse fazer melhor do que eles. Eu os amo. Agora estou ciente de que estão fazendo o melhor que podem fazer e confio plenamente em suas habilidades e pontos fortes para descobrir a vida maravilhosa que sempre sonharam para eles. Para meus avós e antepassados que foram se encontrando para que eu, hoje, aqui respire a vida em seus nomes, liberto-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram. Consciente de que tudo o que fizeram foi o melhor que puderem fazer para resolver cada uma das situações que enfrentavam, com os recursos que tiveram desde o nível de consciência que tinham em esse momento. Eu os honro com a minha vida, fazendo o que posso para fazê-la feliz, digna e próspera. Eu os amo e reconheço todos e cada um deles. Sob seus olhares, expresso minha gratidão e todo meu amor, para que saibam que não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e a minha própria existência, dessa forma eu os honro. O que aprendi com todos me faz ser quem sou e me permite traçar o caminho da minha vida com sabedoria, consciente de que estou cumprindo meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis, livre de laços e crenças que possam perturbar minha Saúde e Alegria, minha Paz e Felicidade. Eu renuncio ao papel de Salvador (a), Redentor (a), de ser aquele (a) que cumpre expectativas alheias. Aprendendo somente através do Amor/Aceitação, permitindo a cada um ser como quer e me permitindo ser como realmente sou. Eu abençoo a essência mais expandida de meu Ser, que é maravilhosa, esplêndida e notável, que através de minha forma única de me expressar, e, mesmo que alguém possa não me entender, eu apenas me expresso como sou porque somente eu vivi e experimentei minha própria história, porque eu conheço a mim mesmo, sei quem sou, o que sinto, o que faço e por que faço. Me aceito, me respeito, me aprovo e me responsabilizo com Amor/Aceitação e Compreensão. Honro a divindade em mim e em você...Agora somos livres para nos amar. Eu te amo, eu te aceito em minha vida e experiência de vida.





FASCÍNIO PELO PAPEL DE VÍTIMA









1. O sofrimento tornou-se um sentimento que a pessoa está acostumada e através do qual sua vida se organizou. Este hábito é tão rotineiro que a pessoa , mesmo que sofra, se acostumou com ele e se tornou sua "zona de conforto". Para colocar um fim neste sofrimento exige-se uma mudança de hábitos consciente e voluntária.
2. Para muitos, o sofrimento é a única possibilidade "permitida" de sentirem intensamente à si mesmos: "sofro, sinto-me, portanto, existo"...
Infelizmente, é muito mais comum do que se supõe e muitos pacientes descrevem um vazio difícil de suportar depois de "terem se despedido" de seu sofrimento.
3. O sofrimento compensa, como no clássico caso de quem se beneficia através da doença. Enquanto se sofre, recebe-se mais amor, cuidado e dedicação, por exemplo, da família. Através da doença e do sofrimento, consegue-se ser mais importante e fazer girar tudo ao redor desse acontecimento.
4. Pelo sofrimento , a vítima "se auto eleva" a uma posição melhor, superior à quela de seus semelhantes, e daí surge a exigência inadequada (e inconsciente) de ser o centro das atenções, que, por ser ilusória e inadequada, não se cumpre, reforçando, assim, o papel de vítima e de sofredor/a. Expressões como "ninguém me compreende" ou "estão todos contra mim", são convicções básicas destas vítimas "crônicas" que permanecem cativas no ciclo vicioso do sofrimento.
O sofrimento é reforçado como virtude entre algumas religiões como o cristianismo, onde se tornou premissa básica para a beatificação. 
5. O sofrimento também pode ser reconhecido socialmente e condicionar o sentimento de pertença a um grupo que se lamenta, motiva e afirma reciprocamente.  Frequentemente os grupos de auto ajuda, ordenam, por identidade de grupo, que somente possa se participar deles enquanto se sofre. Quando o/a participante conseguir erradicar o sofrimento, não pode mais participar do grupo em questão...

6. O sofrimento caracteriza-se pela passividade e deixar de ser passivo/a e passar a agir, torna a pessoa de vítima para algoz. Neste contexto, ser ativo/a significa "assumir uma responsabilidade" e passar a agir. Geralmente as "vítimas" relutam muito em agir por causa de implicações havidas com ancestrais (muitas vezes com homicídios , desapropriações. etc..), sendo os sintomas mais frequentes, o fracasso, a falta de trabalho...neste caso, aferrar-se ao papel de vítima, é para "não ser como os pais ou os avós" que causaram tanto mal...

7. O sofrimento pode ser mal interpretado e restabelecer assim, a própria inocência. Por medo a reconhecer a própria autoria, a pessoa refugia-se no papel de vítima e "volta aparentemente a ser inocente". Por vezes, torna-se um fenômeno de massas, mas, a falta de reconhecimento da própria culpa e, portanto, de sua reparação, afeta seriamente as gerações posteriores com mais sofrimento.

8. Frequentemente, a consequência é que os descendentes daqueles que não reconheceram a própria culpa, sentem-se culpados infundadamente, persistindo no papel de vítimas e identificados com as verdadeiras vítimas de seus ancestrais, sentem-se traidores quando abandonam este papel. Geralmente os sintomas deste "lealdade" com as vítimas são doenças e depressão. Tudo pode-se trabalhar com Constelações Familiares, saindo deste ciclo vicioso.

Tradução livre do livro "Enfermedad que sana" de Ilse Kutschera e Christine Schäffler. Editora Alma Lepik, Buesno Aires











Nossa História Familiar...





AUTO RESPONSABILIDADE



"A constelação não faz o trabalho sozinha; o trabalho, quem faz, é cada pessoa com a sua receptividade, atenção à si mesma e seu compromisso de levar à sério a sua vida. É, na verdade, não existe outro trabalho senão àquele processo que a constelação desencadeia. Não existe outra coisa à mais do que o processo de se auto acompanhar, ter em conta os vínculos que são importantes e orientar-se da maneira mais sábia que for possível para que ninguém sofra e para que a pessoa possa estar melhor. Não há outra opção mais do que auto responsabilizar-se pela gestão de nossa vida e de nossos vínculos e de fazé-lo com a nossa própria força".
JOAN GARRIGA












"Se quando olho minha mãe e meu pai me vejo como criança e consinto que diante deles seguirei sendo sempre uma criança, então estou unido de maneira especial com a vida e com a terra. Sei que estou unido ao que veio antes de mim. Dessa maneira me afasto da arrogância e posso estar profundamente aliado e em sintonia com minha vida tal como me é dada e com tudo que nela existe".

BERT HELLINGER






CERTO/ERRADO


"No geral todos os erros são certos, pois sem eles não existe progresso. Quem não quer cometer erros , não consegue mais agir. Quem não permite que outros cometam erros, bloqueia seu crescimento. Nossos erros, seus erros e as consequências desses erros, fazem parte de nosso destino e do destino deles".

BERT HELLINGER



À Serviço....


O trabalho de constelação familiar está à serviço da reconciliação, ajuda o sistema a encontrar seu caminho, a sua ordem. 
Os sistemas familiares têm uma força tão grande, vínculos tão profundos, é algo tão comovente para todos os seus membros. A família dá a vida ao indivíduo. Dela provém todas as suas possibilidades e todas as suas limitações.
Graças à família, ela nasce no seio de um determinado povo, numa determinada região e é vinculada a determinados destinos e tem que arcar com eles. A família é o vínculo mais profundo que liga os seres humanos. 
Estamos ligados à família e ao destino dela e esse vínculo às vezes causa muitos sofrimentos e doenças. Assim como é a família, assim também é a vida.
Na família começamos a viver, e daí surge a pergunta: como é que o indivíduo organiza sua vida de maneira que seja possível um desenvolvimento?
O indivíduo, não importa o que ele anuncie ao mundo, no fundo permanece fiel à família. Temos que reconhecer este amor profundo.

BERT HELLINGER









CORRER O RISCO...



O Eu tem que se arriscar com todo seu impulso na direção daquilo que deseja. Não fiquemos em casa. Não tornemos nossos sonhos menores. Não deixemos de querer aquilo pelo que ansiamos profundamente. Arrisquemos na direção que nos move: o amor me move, a relação de casal , ter filhos me move, escrever poesia me move, me move cozinhar para os outros, me move ser marceneiro, me move contemplar o mar...Então, a pessoa se arrisca na direção daquilo que anseia profundamente e isso nos aproxima mais um pouco de estarmos mais felizes e de estarmos em paz conosco mesmos porque damos os passos adequados para ir àquele lugar ao qual queremos ir. Depois, a vida dirá. A vida tem a última palavra. E, quando ela fala, então, nós ouvimos. E quando conseguimos escutá-la, estamos também mais em sintonia com nossa felicidade.

JOAN GARRIGA BACARDÍ




POEMA DA SALVADORA, A VÍTIMA E O PREDADOR...

Encontrei este poema bem-humorado num ônibus e logo me veio à mente o ciclo vicioso do Salvador/a - Vítima e Predador/a...afinal quem é quem se todos estes papéis mudam de lugar constantemente entre àqueles que fazem parte do triângulo?

Tolinha...





A  princesa beijou o sapo.
E o sapo,
muito à toa,
curtiu tudo numa boa.
E depois, se mandou de mansinho.

A princesa,
pegou sapinho...









"Quando tomo totalmente em mim a minha mãe ou o meu pai- sem restrições- ("Você é minha mãe, assim eu tomo você; você e meu pai,assim eu tomo você), toda a plenitude de meus pais vem para minha alma. Nisso, não tomo algo de meus pais em mim, tomo os meus pais em mim com tudo o que isso envolve e, curiosamente, tudo aquilo que eu não considerava bom, fica fora de mim. Junto com eles, só recebo o lado bom deles". 

Bert Hellinger (Um lugar para os excluídos)







Transmissão transgeracional

Cientistas concluem que medos e fobias podem ser passados geneticamente de pais para filhos. 
Sua avó não podia ver uma aranha que subia pelas paredes. Ter medo de aranhas pode ser uma atitude de auto-preservação. Mas, como explicar alguém que nunca foi levado ao circo quando criança e, mesmo assim, tem um medo irracional por palhaços?   Ambas as fobias podem ter origens genéticas, conclui uma pesquisa realizada na Universidade Emory de medicina, em Atlanta. 
O estudo sobre experiência olfativa parental e sua influência no comportamento e na estrutura neural nas gerações subseqüentes, publicado no jornal Nature Neuroscience, explica como os pesquisadores treinaram ratos para temer o cheiro de flor de cerejeira com choques elétricos. A geração seguinte também apresentou a fobia. O medo continuou até mesmo nos ratos concebidos através de  reprodução artificial. 
Até então, a ciência tinha assumido que memórias e experiências construídas ao longo da vida só poderiam ser transmitidas a gerações posteriores através do ensino ou da experiência pessoal. Os resultados da pesquisa conduzida pelo Dr. Brian Dias, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Emory, provam que fobias poderiam ser incorporadas no DNA a partir de alterações químicas. 
"Tal fenômeno pode contribuir para explorarmos a potencial transmissão intergeracional de risco para transtornos neuropsiquiátricos como ansiedade e transtornos de estressse pós-traumáticos. Suspeito que não iremos entender o aumento da obesidade e outros distúrbios metabólicos em geral, sem consideramos uma abordagem de várias gerações, conclui."









Encontrar a solução
 "Existem terapeutas que, durante uma constelação familiar, dizem aos participantes (representantes) para encontrarem eles próprios a solução, seguindo a sua intuição. Desta forma, contudo, eles não a encontram. A solução exige a coragem de olhar abertamente a realidade, coragem que, regra geral, somente o terapeuta a tem - se ele se mantiver independente e conheça e concorde com as Ordens do Amor que atuam nos sistemas e à elas se submeta com respeito".

Bert Hellinger - As Ordens do Amor








Bom amor no casal

"No relacionamento de casal, não existem bons e ruins, culpados e inocentes, justos e pecadores. O que existe são relacionamentos bons e ruins: relacionamentos que nos enriquecem e relacionamentos que nos empobrecem. Existe felicidade e existe infelicidade. Existe bom amor e existe mau amor. isto é: o amor não é o bastante para garantir o bem-estar: para tal, precisa ser um bom amor. O bom amor é reconhecido porque nele podemos ser exatamente como somos e deixamos o outro ser tal como ele é; porque ele se orienta para o presente e para o porvir, em vez de nos amarrar ao passado, e, acima de tudo, porque ele produz bem-estar e realização"
Joan Garriga - "El buen amor en la pareja"








Nossos mortos
"Nossos ancestrais continuam vivendo em nós e, através de nós, querem concluir algo que lhes dará e a nós, a paz..."

"Nossos mortos tanto estão presentes quanto estão separados de nós. Eles nos liberam quando os lembramos com amor e olhamos para frente, apesar de tudo. E, olhando para frente, nós também liberamos eles."
BERT HELLINGER






Autoregulação

"A vida tende a se autoregular: em uma semente, já existe todo o projeto da árvore na qual ela irá se tornar e se desenvolverá , se houverem as condições necessárias para tal...confía-se numa sabedoria própria da natureza e da realidade que sempre chega a um bom lugar se não houver interferência das nossas pequenas vontades humanas, ou seja, pela tirania do ego. Uma visão mais global de nossa existência e de nossa vida, pode nos ajudar a ter maior confiança e, se ficarmos presos  apenas nos momentos difíceis, não veremos a totalidade. Confiar em si mesmos..."
JOAN GARRIGA



Emaranhamentos

 Uma rede pode ser definida como uma série de pontos ligados entre si. O que acontece a um ponto se reflete no conjunto. Cada família é como uma rede cujos membros estão conectados. Mesmo que não queiram, mesmo que alguns deles briguem e nunca mais voltem a se falar, ainda que nunca se conheçam ou mesmo depois de terem morrido. É nisso que se baseia a Constelação Familiar, uma ferramenta terapêutica desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger, hoje com mais de 85 anos.
Se em algum momento da história da família, desde sua origem, houve guerras, mortes prematuras ou trágicas, abusos sexuais ou morais, exclusão, abandono ou rejeição de um membro, complicações durante o nascimento de uma criança, morte de uma mãe no parto ou qualquer outro acontecimento que tenha provocado um sofrimento significativo, esses eventos certamente deixarão suas marcas no sistema familiar. E quem não tem uma história dessas? O problema é que, se não forem resolvidas, essas questões se farão presentes de alguma forma, na vida de outros integrantes, em gerações futuras.
Elas podem aparecer de diversas maneiras, não há regras. Às vezes, é uma inabilidade em lidar com dinheiro, uma dificuldade para se manter no emprego, a repetição de relacionamentos amorosos que sempre acabam muito mal, uma sensação geral de incapacidade diante da vida, um conflito com alguém da família, uma dor insuperável pela perda de um ente querido, uma tristeza profunda e recorrente, entre outras muitas manifestações. Bertt Hellinger chama isso de emaranhamento: alguém revive, inconscientemente, o destino de um familiar que viveu antes dele.










FORTALECENDO SUA FAMÍLIA COM HISTÓRIAS

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer para a sua família pode ser a mais simples de todas: desenvolver uma forte história familiar.

Os psicólogos Marshal Duke e Robyn Fivush desenvolveram uma métrica chamada de escala “Você Sabe”? que pedia que crianças respondessem a vinte perguntas. Por exemplo, “Você sabe onde seus avós cresceram? Você sabe qual o ginásio que sua mãe frequentou? Você sabe onde os seus pais se conheceram? Você sabe se na sua família já aconteceu alguma doença séria ou algo realmente terrível? Você sabe a história do seu nascimento"?

Quanto mais as crianças sabiam sobre a história da sua família, mais forte era seu senso de controle sobre suas vidas, mais elevado era sua autoestima e mais elas achavam que suas famílias funcionavam de uma forma bem sucedida. Essa escala “Você Sabe”? é o melhor previsor para a saúde emocional da criança, felicidade e resiliência – sua capacidade de encarar desafios e aliviar o estresse.

Os psicólogos descobriram que cada família tem um de três tipos de narrativas unificadoras.

A primeira é a narrativa da ascensão da família: “Filho, quando chegamos nesta área, não tínhamos nada. Nossa família trabalhou. Abrimos uma loja. Seu avô foi para o colegial. Seu pai foi para a faculdade. E agora você....”

A segunda é a narrativa do descenso da família: “Querido, nós tínhamos de tudo. Mas aí perdemos tudo”.

A narrativa mais saudável é a da família oscilante: “Querido, deixe-me te contar, nós tivemos altos e baixos na nossa família. Construímos um negócio familiar. Seu avô era um pilar na comunidade. Sua mãe fazia parte do conselho do hospital. Mas nós também tivemos reveses. Você teve um tio que certa vez foi preso. Tivemos uma casa que pegou fogo. Seu pai ficou desempregado. Mas o que quer que tenha acontecido, sempre nos mantivemos unidos como família”.

O Dr. Duke disse que as crianças com mais autoconfiança são aquelas que ele e o Dr. Fivush classificam como tendo uma “forte identidade intergeracional”. Elas sabem que fazem parte de algo maior do que elas mesmas.

Em suma: Se você quer uma família mais feliz, crie, refina e reconte a história dos momentos positivos da sua família, e a capacidade dela de superar os momentos difíceis pelos quais passou. Esse ato por si só pode aumentar as chances da sua família florescer por muitas gerações no porvir.

[do artigo “The Stories that Bind Us” (“As Histórias que Nos Unem”) por Bruce Feiler, New York Times, 15 de março de 2013]










Germinação na hora certa


Após uma constelação, precisa-se esperar pacientemente pelos resultados que se manifestarão no cotidiano. É tempo de fé, de espera. Tal e qual se planta uma semente e até uma mudinha, não sabemos e nem podemos influir no tempo de maturação delas e vamos confiar no Movimento que a Alma do sistema fará à respeito. Não há receita e para cada caso, é um tempo...mas, quem já experimentou, sabe que vale a pena...




Consequências


(...) alguém somente conserva sua dignidade e a sua força, se assente as consequências de seu comportamento. Se eu quiser desculpar a conduta de alguém, possivelmente só queira protegé-lo das consequências de seu comportamento. (...) Para esta pessoa só haverá futuro se puder confrontar-se com as consequências de seu comportamento, assentir à ele e responsabilizar-se pelas consequências". 
(...) Seja qual fosse seu comportamento, se assentir às consequências dele, a pessoa conseguirá futuro e poderá crescer". 





Medo dos pais


 "No medo dos pais, as crianças não podem crescer, assim, elas permanecem pequenas".

MARIANNE FRANKE

 


Lealdade no sistema


"Existe uma espécie de lealdade invisível que nos impulsiona a repetir, queiramos ou não, situações agradáveis ou acontecimentos dolorosos (dentro do sistema). Somos menos livres do que acreditamos, no entanto, se compreendermos as repetições ou coincidências, poderemos resgatar nossa liberdade, escapar das ciladas do destino eviver nossa própria vida"

ANNE ANCELIN SCHUTZENBERGER





Viver no presente...


Toda vez que olhas para o futuro e queres saber o que vai acontecer, ou tens dúvidas ou medo dele, perdes tua força. Mas, se em vez de pensar no futuro, permaneces no momento presente, então deste um passo e logo estás em outro presente (outra realidade), porém, sem buscar o momento seguinte. Aguardas até que este novo presente (esta nova realidade) te sugira qual será o próximo passo. Então, darás somente esse passo. Assim, etás todo o tempo no presente. E com força.

BERT HELLINGER
 



Caminho, se faz ao andar...


Aquilo que bem acaba, bem começa...Não há final sem princípio e nem princípio sem final. Ambos, priNcípio e final, se sucedem e se transformam mutuamente no ciclo da vida. Do mesmo modo que no começo, também ao final o olhar e o movimento se dirigem para frente. Olhar para atrás, detém o movimento e lhe retira algo. Quando o final se transforma no começo, se preserva e cresce nele. 
Quando olhamos para atrás, ficamos presos a algo. Até mesmo o sucesso, se considerado como uma conquista duradoura, e, portanto, como final, morre se não se transformar no começo que irá superá-lo. Somente se preserva e houver um novo começo. Podemos considerá-lo de outra maneira. Cada passo de um movimento é, ao mesmo tempo, um final e um começo. Portanto, em vez de olhar para uma meta onde esperamos descansar, vamos praticando o abandono enquanto estamos no caminho e esse abandono nos conduz além de todas as metas. Assim, continuamos caminhantes. 

BERT HELLINGER


 Amor que acolhe tudo...


O amor é sereno. Deixa que o outro, e eu mesmo, sejamos como somos, não deseja que sejamos diferentes. Deixa que aquilo que existe seja como é, que cresça e se desenvolva de acordo com sua determinação. Por isso, o amor só interfere quando o que existe está em harmonia com essa determinação e seu destino correspondente, quando este o assim o exige e o permite. Ninguém , nem o outro, nem alguma coisa, nem eu mesmo, temos que nos defender desse amor ou temer-lhe. Nesse amor, nos entregamos à alguma coisa que está além de nossas esperanças, desejos e medos, e que nos acolhe como o rio largo que absorve muitos arroios. Quanto mais acolhe, mais largo e profundo é o rio, e tanto mais fortemente correm suas águas até a foz,, onde tudo se dilúi indistintamente, num mar que recebe e conserva a todos e a tudo do mesmo modo. Este amor já antecipa aquilo que algúm dia, será. 

BERT HELLINGER-  





Além do espelho: essa música diz tudo...




Quando olho meu olho além do espelho
tem alguém que me olha e não sou eu
vive dentro de meu olho vermelho
é o olhar de meu pai que já morreu.
De quem sempre me olhou, protegeu,
assim como meu olho dá conselho
quando eu olho no olhar de um filho meu
...a vida é mesmo uma missão,
a morte é uma ilusão.

Só sabe quem viveu
pois quando o espelho é bom
sempre que um filho meu me dá um beijo
sei que o amor de meu pai não se perdeu.
Só de olhar seu olhar já sei seu desejo
assim como meu pai sabia o meu
mas, meu pai foi-se embora num cortejo 
e no espelho chorei porque doeu
só que vendo meu filho agora eu vejo
ele é o espelho do espelhoque sou eu.

Toda imagem no espelho refletida
tem mil faces que o tempo ali prendeu.
Todos tem qualquer coisa repetida,
um pedaço de quem os concebeu.
A missão do meu pai já foi cumprida
vou cumprir a missão que Deus me deu.
Se meu pai foi espelho em minha vida,
quero ser pro meu filho espelho seu.
E o meu medo maior é o espelho se quebrar...

 

Amar as preguntas...



Ten paciencia com todo aquello
 que no se ha resuelto en tu corazón
e intenta amar las preguntas por si mismas,
 como si fueran habitaciones cerradas
o libros ecritos en una lengua extranjera.
No busques ahora las respuestas
 que no estás preparado para vivir,
pues la clave es vivirlo todo.
 Vive las preguntas ahora.
Tal vez las encuentres gradualmente,
sin notarlas,
y algun dia lejano
llegues a las respuestas.

RAINER MARIA RILKE  




Honrando e Reverenciando...


 Honrar está acima de um preceito moral. É uma atitude libertadora. Falo em honrar todos aqueles que nos ensinam da forma como podem nos ensinar. Existem Mestres no Amor que ensinam com carinho e disciplina necessários e Mestres na Dor que mostram facetas que não queremos olhar, mas que são igualmente importantes para o crescimento. Honrar e agradecer àqueles que mostram um caminho através de uma experiência dolorosa é tarefa a ser desenvolvida. Eles arriscam muito na missão inconsciente de ensinar algo. Aprender gratidão com eles é um desafio. Honrar e agradecer o aprendido é uma benção libertadora.
Da mesma forma, permitir-se honrar Pai e Mãe pela Vida que foi passada através das gerações e chegou até nós, também é uma atitude libertadora. Nessa ação não importa o que os pais, enquanto seres humanos, predispostos a erros e aprendizados, construíram em sua história. Isso é julgamento. A atitude libertadora é simplesmente agradecer à Vida e reconhecer a humanidade dos pais. Obrigada!
Honrar e agradecer todos aqueles que ajudaram na caminhada do companheiro/a e a seus pais também liberta. Construímo-nos através de nossas experiências. Chegamos aos relacionamentos com aprendizados. A partir daí podemos continuar, ensinar, aprender e construir um novo Nós. Exercitar essas capacidades e reconhecer o outro é essencial.

Em Aquarius- Agosto/2008



 Sobre o aborto...


Este é o monumento à criança não-nascida, que fica na Eslováquia. A obra não só expresa a dor e o arrependimento das mães que fizeram um abortamento, como também o amor da criança pela mãe. A idéia de construir um monumento ao não-nascido, veio de um grupo de jovens mães, conscientes do valor da vida human e da perda irreparável  de cada uma das crianças que não chegam a nascer.

Sintonia com a realidade...

A realidade é dura. Quem concorda com a realidade dura dentro de sua alma, parece ser duro. Essa pessoa, porém, tem força por estar em sintonia com a realidade. Quem recuar diante da realidade como ela é, por ter o desejo interno de que ela fosse diferente, enfraquece.

BERT HELLINGER



Recordar os mortos...
Texto de Bert Hellinger publicado na revista Hellinger Sciencia em setembro de 2007
(tradução do castelhano por Margarita D. Mouriño)
Todos os santos e todos os mortos. Onde estão os mortos? Por acaso, eles desapareceram? Será que, com sua morte, tudo acabou? Quando as plantas e os animais morrem, nós não questionamos se eles ainda continuam presentes, salvo em suas sementes e brotos ou nos seres vivos que se alimentam deles. Mas, como é para nós, os humanos? Nossa alma e nossa dimensão espiritual estão sujeitos a um tipo de desvanecimento desta natureza? Talvez não se assemelhem ao ciclo da morte física, talvez não estejam ligados a outros seres, sevindo-lhes como alimento e como nutrientes. Talvez permaneçam de outro modo, sem suporte material. A nossa experiência com os mortos nos leva nessa direção. Às vezes, eles aparecem muito vívidos em nossos sonhos, como se continuassem presentes e querendo algo de nós que ainda lhes falta. Talvez um reconhecimento, ou uma despedida com amor, para, enfim, poder separar-se de nós. Por vezes, precisamos colocar ordem em algumas coisas que não lhes deixam descansar em paz e lhes mantém amarrados à esta vida. E, quando fazemos aquilo de que eles ainda precisam, daqui à pouco eles se afastam como se finalmente pudessem ficar entre os mortos e ali encontrar a sua paz.
Do mesmo modo, tem gente viva atraída pelos mortos. Sentem saudades deles e querem reunir-se com eles. Por exemplo, muitas vzes, uma mãe sente-se atraída pelo filho morto ou uma criança, ente-se atraída pela mãe já falecida. Desejam a morte como meio de reunir-se com aqueles seres amados de que sentem falta. Para estas pessoas, esses mortos ainda estão aqui presentes, e sua própria morte é uma continuação da vida deles neste mundo.
Outras pessoas experimentam uma irresistível atração pela morte, como se um morto ou morta estivesse arrastando-os fortemente para eles. Como se estes mortos somente encontrassem tranquilidade se alguém vivo estiver perto deles ou com eles. Mas, talvez, não seja a pessoa viva que eles desejam ter ao seu lado, senão seus pensamentos de carinho, sua atenção e sua gratidão. Por exemplo, quando uma criança que cedo perdeu sua mãe, talvez no próprio parto, olha para ela com amor e lhe diz desde o coração: "Obrigada!", o anseio da mãe de unir-se ao seu filho na morte, ali acaba. E a criança deixa de sentir aquela força que a carregava em direção à ela.
Um processo semelhante existe entre o perpetrador e sua vítima , como se o perpetrador se sentisse atraído pela vítima. E algumas vítimas não encontram sossego enquanto não tiverem seu perpetrador tombado ao seu lado. Aqui também, a vítima só se acalma quando sente o olhar amoroso do perpetrador, um tipo de amor que não vacila nem mesmo perante a morte e que reconhece que o verdadeiro progresso em direção à reconciliação passa por uma morte que os torna semelhantes e os reúne.
Será que falei dos mortos ou somente dos vivos? Não sei. Por vezes, não consigo diferenciá-los. Por acaso, não estão ambos presentes, de modos diferentes, um deles, palpavél e o outro, disssimulado ao nosso olhar?
Os mortos permanecem no mistério. Eles nos parecem afastados e próximos ao mesmo tempo. Talvez, nós passemos entre eles, sem nem sequer suspeitar. Mas, muitas vezes, eles nos demosntrem sua presença de modo potente ou angustiante, auxiliando-nos ou nos destruíndo. Vemos que , por vezes, eles tomam possessão dos vivos, como os curandeiros, atavés dos quais fazem curas assombrosas. Quando o curandeiro acorda, não sabe o que aconteceu, mas que outro, um morto, por vezes, conhecido, falou e agiu em seu lugar.
Talvez alguma grande personalidade histórica, entre àqueles que desgraçaram muita gente, sofressem influência desse tipo de mortos que, por um lado lhes conferiam grande poder e, por outro lado, lhes protegia secretamente. Não sabemos ao certo. Mas, nos obriga a uma maior cautela ao emitir nosso julgamento nessa questão. E, também, reaviva a nossa angústia porque percebemos nossa impotência.
Porém, frequentemente experimentamos a presença dos mortos em nosso cotidiano, de forma amistosa e entregue, sobre tudo, os mortos de nossa famíla. Eles nos acompanham um trecho do caminho, como se ainda estivessem entre nós, e finalmente nos soltam.
E, também nós, seguindo seu exemplo, os soltamos. Outa pergunta é: o quê fica para nós, que ainda estamos nesta vida, tendo a morte como certa em nossa perspectiva, assim como ela nos têm diante do seu olhar? Precisamente quando mais a tememos e queremos deixá-la de lado, quando mais queremos afogar seu chamado? Pois fica para nós nos colocarmos em sintonia com o que será, do modo que será. Então estamos no aqui e agora, com toda a confiança.


Como se comportar depois de fazer uma Constelação Familiar...



Não se faz mais nada. As constelações agem quando são deixadas exatamente como foram vistas. Trata-se de uma imagem espacial e atemporal, das profundidades, e tem sua força quando é deixada assim. Qualquer discussão sobre seu conteúdo destrói a imagem. 
O mesmo se aplica quando se termina de trabalhar. Melhor não interferir perguntando sobre o trabalho ou o que se fará depois disso. E nem tentar consolar a pessoa que acabou de trabalhar. Lembre que a pessoa é forte e acabou de ser conectada  com sua "alma sistêmica e ancestral", o que é um trabalho forte, (e não precisa de mais "força externa" depois  disso). Quem tenta consolar é o fraco, quem, na realidade, não suporta o sofrimento do outro. Porque, no fundo, está utilizando o outro para consolar a si mesmo.
A própria pessoa também não deve agir imediatamente. A imagem precisa descansar em sua alma. Às vezes, por bastante tempo (seis meses ou mais); não há "receita" sobre quanto tempo a alma precisa para reunir a força necessária e fazer a coisa certa. E não deve-se fazer nada tampouco (nada de terapias posteriores que "acelerariam" o processo ou "acalmariam" ansiedades). Através do trabalho com Constelações Familiares foi acionado um nível arcaico sistêmico, da Alma Coletiva Familiar, que tem sua própria sabedoria e que se auto regula quando tem sua dinâmica respeitada. Assim deve-se lidar com estas imagens.



Sobre a Alma...



"Não considero a Alma assunto pessoal ou individual. Não é algo de nossa propriedade nem atributo de identidade. Trata-se de um campo de ressonâncias em que tudo e todos estão conectados entre si. O que importa é a rede e suas sinapses, não os membros estritamente: nem Pedro nem Maria nem Luís, mas um universo que nos conecta independentemente de nossa identidade pessoal.
Na Alma desfazem-se um pouco os limites de nosso eu para conformar nossa participação em algo maior. É como uma grande sinapse com todos os demais seres viventes e com todo o universo percebido e pensado. Nela, desvanece-se por completo a solidão. O que existe além do eu? O tu, o nós, o grupo, a família, a tribo, a cidade, o país, o planeta, o espírito. Quer dizer, tudo que transcende o pessoal. neste sentido, não estamos separados da Alma, senão inevitavelmente imersos nela. Ressoamos co todos os seus campos, que seja o (a) companheiro (a), a família, as amizades, a profissão, a organização, os grupos aos quais pertencemos, a comunidade ou o país".

JOAN GARRIGA BACARDÍ


O bom amor entre vivos e mortos...



"Thornton Wilder finaliza seu romance 'A ponte de São Luis Rei' com uma frase dessas que ressoam: "Há uma terra dos vivos e uma terra dos mortos e a ponte que as une é o amor, o único que sobrevive, o único que tem sentido". O bom amor dos vivos aos mortos é reconhecido porque os primeiros permanecem a serviço da vida sentindo aqueles que já partiram como seu inquestionável e natural apoio".

JOAN GARRIGA BACARDÍ

Sobre o sofrimento...



A dor tem uma base real e ela passa quando o estímulo que a gerou também passa. Sofrimento é alimentar a dor em base às recordações dela.
"As pessoas que recusam seu destino se sentem mais vazias e espera que outros, ou alguma coisa, as preencham: às vezes o cônjuge, os filhos ou o trabalho, ou ainda, a riqueza, a justiça, a religião ou o que quer que seja; e resistem a dar o que têm para dar a vida.
Muitas são as cenouras que perseguimos de maneira vã ao longo da vida, quando a solução é descer do burro (ou literalmente deixar de ser burros), e mudar nosso ponto de vista, deixando assim de sofrer e fazer sofrer inutilmente...de certo modo permanecemos como crianças tirânicas que dizemos à vida e aos nossos pais como eles deveriam ser, em vez de aprender o que é e aceitá-los como são ou foram. 
Quando não aceitamos a realidade do que nos tocou, de certo modo também negamos à nós mesmos. Quem amputa uma parte de sua trajetória se encontra eternamente em fuga, inquieto...o único sentido do sofrimento, que não é dor, é fazer sofrer os demais.
A solução para o sofrimento é muito simples. Se sabemos que buscamos no lugar inadequado e que isso nos deixa insatisfeitos, talvez possamos corrigir e, finalmente, buscar no lugar adequado, que sempre é com nossos pais e com a integração de nossa história pessoal, ou seja aprendendo a apreciá-la por mais dolorosa que ela seja".

JOAN GARRIGA BACARDÍ


Aquilo que não nos pertence...


"Nos sistemas familiares é comum que outra pessoa assuma o destino rejeitado ou a culpa recusada por alguém. Isso tem efeitos duplamente nefastos. 
Um destino alheio ou uma culpa alheia não nos dão força, pois somente nosso próprio destino ou nossa própria culpa são capazes disso. Contudo, a pessoa cujo destino ou culpa assumimos fica enfraquecida, pois dessa forma o seu destino ou a sua culpa também perdem força para ela."

BERT HELLINGER



Aquilo que nos pertence...


Existem coisas más ou pesadas que nos pertencem como um destino pessoal: por exemplo, uma doença hereditária, cincunstâncias traumáticas de nossa infância ou uma culpa pessoal. Quando concordamos com o que é pesado e o incorporamos à realização de nossa vida, isso se torna pra nós uma fonte de força.
Quando, porém, nos rebelamos contra esse destino, por exemplo, contra um ferimento de guerra, ele rouba a força de nosso destino. O mesmo vale para a culpa pessoal e suas consequências.

BERT HELLINGER

Para estar em paz...


"Um filho só pode estar em paz consigo mesmo, encontrar a sua identidade, se está em paz com seus pais tal como ele são. Se um dos pais fica excluído, o filho está pela metade e se sente vazio. Sente a falta, o que é a base da depressão. A cura da depressão consiste em integrar o pai ou a mãe excluídos, e conceder-lhes o seu lugar e a sua dignidade". 

BERT HELLINGER

Nenhum comentário:

Postar um comentário